quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

As minhas sextas feiras são reservadas à bohemia
Procuro no fundo dos copos um algo de magia
Que perdi em meio a tanta dor
Esperança, já tive, um dia (mas perdi).

Em quantos braços inóspitos busquei calor
Encontrei promessas desfeitas em meio ao frenesi
Mas a última estrofe era sempre
Dissabor

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ode ao Paulistano

Ser paulistano
É andar na marginal
E entrar pelo cano
Em dia de temporal

É desviar de caminhão
E ter motos no caminho
Estar sempre sozinho
No meio da multidão

Fumar o cigarro
Falar palavrão
Ir sempre de carro
Portão a portão

Paulistamos amam
Facilidades 24 horas
Pois paulistanos odeiam
Tudo que demora

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Era uma vez...

"Era uma vez..." é onde começa todo conto de fadas que se preza. E todo conto de fadas que se preza tem também um final feliz, certo?

Ah! Eu também quero o meu! Mas minha vida não começou com essa frase... De fato, até hoje, parece que trilhei todos os caminhos errados...

Se bem que, acho que a Rapunzel e a Cinderela já eram bem grandinhas quando o narrador apareceu e disse com voz de locutor: "ERA UMA VEZ..."

Acho que ainda está em tempo de meu conto de fadas começar.

E porque não hoje?

Opa! Acabo de ouvir uma voz! " Era uma vez... Uma jovem mulher chamada Sarah..." Vixi, Maria. É melhor eu me preparar. Porque, daqui em diante, o narrador se cala.

Mal posso esperar para ver este filme...

(e que os caminhos que começam a partir daqui tenham bruxas más, sapos e venenos - como de fato já tem - para tornar o fim mais emocionante!)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

E eis que em meio a solidão
Surge o velho amigo,
Já há tempos esquecido
Pela distância do coração.

Revela, como usual, certa rispidez
Flagelando-me por fato desconhecido,
Esquecendo o passado doído
No qual tanto sofrer ele me fez.

xxxxxxxx

Amigo, se soubesse da dor
Que hoje carrego neste peito
Por saber que pro amor
Eu não levo o menor jeito?

Será que se eu te contasse,
Teria comigo mais carinho?
Cuidaria das palavras,
Me trataria com jeitinho?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O início de tudo...


Começam hoje a ser publicados os delírios e suspiros bipolares desta nutricionista palmeirense.

Alguns novos, outros velhos, todos dramáticos... Gostem ou não, leiam ou não, essa maluquice brega sou eu.

E bora cumeçá! Esse aí é novin, desse ano. Beijin.

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Sufoco

de que adianta
neste imenso mundo
existirem tantos homens
uns altos
alguns loiros
uns poucos gentis

se apenas um
tão igual a todos
tão diferente
faz eu me sentir assim
retardada
ridícula
tão fora de mim

por causa dele
esse mundo cheio de ar
vira o vácuo
e meu grande coração
sozinho
sufoca
é droga, é doce
te amar