quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ensaio sobre a dor alheia

O que me dói, dói demais...
Dói incessantemente!
É grave e necessita de atenção.
Precisa de remédio,
Colo, cirurgia.
Cuidado! Não me toque!
É caso sério,
Anomalia!

O que te dói, sei lá...
Nem dói tanto assim.
Vê se larga de frescura,
Vê se vai trabalhar.



Hoje o beija-flor me visitou. Seria isto um sinal?
Mesmo com medo do bichinho, senti que sim, que vinham ventos bons.
Vinha aquela ligação, um jato de esperança, uma inspiração.


E como que por mágica, me voltou o que andava faltando...
Aquele brilho nos olhos, o tal amor pela vida e a certeza de que tudo dará certo [pois na verdade, já está dando].


Ah, como senti falta disso tudo!

[Qual seria então a mágica do beija-flor?]



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Eu gosto de ler livros em séries.

É triste ficar órfão de um livro que você gosta muito, sabe?
Quanto mais páginas e maior o número de livros, mais me empolgo...
Será que isso diz algo sobre mim? Fico me perguntando se, na minha vida, também acabei escolhendo os caminhos mais complexos só para dar caldo ao enredo. Só por medo de, sei lá, chegar ao fim da história que tanto gosto.

Ou penso que talvez, seria o caminho inverso: gosto de livros grandes, especialmente os de longas coleções, pois naturalmente me apetecem histórias malucas, cheias de personagens e reviravoltas, assim como ando sendo desde que... Desde que nasci.

Apenas a arte imitando a vida.