Como é difícil nos desapegar de quem amamos.
Como é difícil aceitar a idéia de que não temos nenhum poder
Em escolher quem fica e quem vai.
Como é difícil aceitar a dor do de repente...
Do incerto...
Do nunca mais...
Das páginas em branco de um futuro
Que chega de súbito,
E vem bem diferente do que queríamos imaginar.
Será que estamos preparados?
Somos ainda tão jovens...
Como carregar o fardo que, com a morte, nasce?
É... Ele pesa.
E com todo esse peso, dói demais o carregar.
E como se faz para sentir toda essa dor até ela acabar?
[E será que acaba? E será que deveria acabar?]
Será que alguém escreveu um guia
De como seguir em frente quando se perde o chão?