Há muito ouvia o chamado do seu coração, puxando-a para fora dali como um ímã de grande força.
E, por medo do desconhecido, ela se segurou teimosamente por muito tempo...
Mas o sentimento de estar no lugar errado só cresceu, e cresceu até se tornar tão imenso que não haveria mais como negar sua existência.
Quem quisesse ou parasse para olhar, podia notar: ela não pertencia àquele lugar. E não tinha nada que a fizesse pertencer, por mais que ela quisesse...
A dor do desprendimento foi grande, porque não é fácil ser acordado do quentinho, mesmo que meio desconfortável, e andar no vento frio até chegar na sua cama.
E, mesmo com medo, ela anda... Se acostumando com um sentimento de liberdade nunca antes experimentado. Ela anda... Com o sentimento de que o caminho ainda está escuro, mas leva ao destino que ela quer chegar.
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