sábado, 11 de junho de 2011

E há como passar por esta vida sem amar alguém? É a pergunta que ando me fazendo...

E vejo que, por mais que tentemos, esta é uma tarefa praticamente impossível. É preciso muito sangue frio e muita força de vontade pra escapar de se encantar quando um certo alguém aparece. Sangue frio para escapar de flutuar, de se perder...


Quando se vê, o auto-controle já era. Tudo que era brega e por vezes abominável nos casais alheios passa a ser indescritivelmente gostoso. Você o chama de nomes no diminutivo, você o pega falando você como bebê. E o pior: ainda acha lindo. É, é nesta hora que você vê que está tudo perdido.



Está decretado que o amor, aquele mesmo amor que você considerava indigesto quando visto na mesa do lado, que você nunca achou que ia acontecer com você, bateu na sua porta para te fazer pagar a língua.

E por onde passo, noto os vestígios de uma Primavera qualquer que já passou, colocando um sorriso no rosto de crianças, mocinhos e idosos, dando-lhes um carinho no centro do peito.

É... Pelo que vejo, não sou a única no mundo que se rendeu.

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