terça-feira, 11 de outubro de 2011
Eu tô tomando coragem...
Mas é em gotas.
O vidrinho tá só no começo!
Ontem já andei pela casa no escuro.
Hoje assumi um grande compromisso.
Ai, que frio na barriga!
Amanhã, quem sabe?
Que grandes desafios vencerei...
Que altitudes alcançarei!
Aonde será que me leva esta briga?
Tô tomando coragem...
Mas é em gotas.
De gota em gota,
De passo em passo...
Eu chego lá.
[Onde quer que "lá" seja!]
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Esmalte Vermelho
Dentro da minha verdade, coisas que não fazem sentido aos outros, são, para mim, simples e claras. Como o raro prazer que sinto ao pintar as unhas de vermelho. Me chamam por vezes de fútil por gostar de coisas assim, aparentemente superficiais... Não vou mentir, a opinião dos outros ainda me incomoda.
Mas ninguém conhece o que se passa aqui dentro. A liberdade que isso me representa... Significa o fim de uma fase, o término de toda uma vida. O meu renascimento.
A Sarah que não pintava as unhas não ia atrás do que queria... Estava parada e presa a uma vida que seguia as expectativas dos outros e não os seus próprios caminhos. Vivia em busca de fugir dos seus verdadeiros sonhos, e se sentia confusa quando, ao realizá-los, não era feliz. Realizou muito, ganhou dinheiro, fez carreira, tinha uma vida aparentemente plena - e triste. Engraçado, mas disso todo mundo sabia. E mesmo assim, julgavam que eu estava no lugar certo!
Hoje eu pinto minhas unhas. Raramente passo um dia sem um belo e normalmente colorido esmalte.
Não estou ganhando nenhum dinheiro... Não sou chefe de ninguém. Não trabalho como uma maluca. Não sou a "top" em nada... Além dos meus próprios sonhos.
Hoje sei que para que quero trabalhar e muitos dos lugares que quero chegar. EU quero chegar lá.
Se te contar com o que sonho... Te parecerá tudo tão comum e simples, até mesmo pouco ousado. Pouco me importa. Não estou aqui para ser top, rica, phD, muito menos premiada em algo que não gosto de ser.
Estou aqui para ser feliz.
E sabe uma coisa que me deixa feliz? Pintar as unhas com esmalte vermelho.
Mas ninguém conhece o que se passa aqui dentro. A liberdade que isso me representa... Significa o fim de uma fase, o término de toda uma vida. O meu renascimento.
A Sarah que não pintava as unhas não ia atrás do que queria... Estava parada e presa a uma vida que seguia as expectativas dos outros e não os seus próprios caminhos. Vivia em busca de fugir dos seus verdadeiros sonhos, e se sentia confusa quando, ao realizá-los, não era feliz. Realizou muito, ganhou dinheiro, fez carreira, tinha uma vida aparentemente plena - e triste. Engraçado, mas disso todo mundo sabia. E mesmo assim, julgavam que eu estava no lugar certo!
Hoje eu pinto minhas unhas. Raramente passo um dia sem um belo e normalmente colorido esmalte.
Não estou ganhando nenhum dinheiro... Não sou chefe de ninguém. Não trabalho como uma maluca. Não sou a "top" em nada... Além dos meus próprios sonhos.
Hoje sei que para que quero trabalhar e muitos dos lugares que quero chegar. EU quero chegar lá.
Se te contar com o que sonho... Te parecerá tudo tão comum e simples, até mesmo pouco ousado. Pouco me importa. Não estou aqui para ser top, rica, phD, muito menos premiada em algo que não gosto de ser.
Estou aqui para ser feliz.
E sabe uma coisa que me deixa feliz? Pintar as unhas com esmalte vermelho.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Uma imagem no espelho.
É noitinha e Pi está penteando seus cabelos molhados em frente ao espelho. Ela havia saído do banho há pouco. "O Fulano me disse hoje na escola: 'Você é feia, muito feia. Já se olhou no espelho? Aposto que não, porque ele deve quebrar toda vez que você faz isso.' Mas eu nem ligo! Ele que é feio!".
Não sei que cara tem o Fulano. Mas achei engraçado a Pi me contar isto diante do espelho e ele estar mesmo inteiro, inteirinho da Silva. É, pensei com meus botões, acho que o Fulaninho está com um sério problema de perspectiva... Para mim, ela é simplesmente linda.
E me lembrei então de tantos "elogios" parecidos que recebi ao longo da minha vida e do tanto que a minha imagem perante o mundo já me incomodou [e ainda me incomoda, por sorte que hoje de forma bem mais esporádica].
Na verdade, creio que nem eu nem o Fulano estamos errados a respeito do que vemos na Pi. A imagem das coisas e principalmente das pessoas depende muito do ângulo que resolvemos olhar para elas.
No meu quarto, tenho dois espelhos. Hoje, estava distraída e acabei me olhando nos dois. Em um, estou mais gordinha, no outro, acho que estou bem. Qual deles está certo? Não sei. Talvez nenhum. Na verdade, pouco importa... Só tenho certeza que a imagem que vejo neles tem um pouco de mim e um pouco deles também.
E será que não é assim que é a nossa imagem por aí? Um pouco do que realmente somos, um pouco do que é quem nos vê?
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Querido Santo Antônio,
Ouvi dizer que hoje é seu dia.
Ok, confesso! É mentira, eu sei disso desde menininha... Há tempos que, nesta data, rezo pro senhor. Acontece que já deves ter notado que meus pedidos sempre foram muito confusos... E hoje, não será nada diferente.
O que acontece, Santinho [posso tomar essa intimidade?] é que ainda não resolvi o que quero da minha vida. Eu sei, eu sei, estou ficando velha... Já devia estar em idade de rezar pro senhor me desencalhar logo, senão fico pra titia.
Mas é que tenho medo, santinho, de pedir que o senhor me arrume um marido... E que eu fique presa em uma vida sem graça, sem emoção, sem sonhos e por vezes sem amor, como vejo na maior parte dos casamentos por aí.
Tenho medo de perder um universo de possibilidades, que é o que tenho hoje... Não é que posso reclamar da minha vida, sabe? Eu ando me sentindo tão bem...
Logo, hoje rezo pro senhor de uma forma que considero melhor para nós 2. Te rogo, Santinho, pra que se o senhor achar mesmo que eu preciso casar, saiba que fará a toda a minha família e amigos muito gosto. Peço apenas que me arrume um bom moço, que só tenha um pé no chão e que compartilhe comigo o desejo único e simples de ser incrivelmente feliz.
Amém.
sábado, 11 de junho de 2011
E há como passar por esta vida sem amar alguém? É a pergunta que ando me fazendo...
E vejo que, por mais que tentemos, esta é uma tarefa praticamente impossível. É preciso muito sangue frio e muita força de vontade pra escapar de se encantar quando um certo alguém aparece. Sangue frio para escapar de flutuar, de se perder...
Quando se vê, o auto-controle já era. Tudo que era brega e por vezes abominável nos casais alheios passa a ser indescritivelmente gostoso. Você o chama de nomes no diminutivo, você o pega falando você como bebê. E o pior: ainda acha lindo. É, é nesta hora que você vê que está tudo perdido.
Está decretado que o amor, aquele mesmo amor que você considerava indigesto quando visto na mesa do lado, que você nunca achou que ia acontecer com você, bateu na sua porta para te fazer pagar a língua.
E por onde passo, noto os vestígios de uma Primavera qualquer que já passou, colocando um sorriso no rosto de crianças, mocinhos e idosos, dando-lhes um carinho no centro do peito.
É... Pelo que vejo, não sou a única no mundo que se rendeu.
E vejo que, por mais que tentemos, esta é uma tarefa praticamente impossível. É preciso muito sangue frio e muita força de vontade pra escapar de se encantar quando um certo alguém aparece. Sangue frio para escapar de flutuar, de se perder...
Quando se vê, o auto-controle já era. Tudo que era brega e por vezes abominável nos casais alheios passa a ser indescritivelmente gostoso. Você o chama de nomes no diminutivo, você o pega falando você como bebê. E o pior: ainda acha lindo. É, é nesta hora que você vê que está tudo perdido.
Está decretado que o amor, aquele mesmo amor que você considerava indigesto quando visto na mesa do lado, que você nunca achou que ia acontecer com você, bateu na sua porta para te fazer pagar a língua.
E por onde passo, noto os vestígios de uma Primavera qualquer que já passou, colocando um sorriso no rosto de crianças, mocinhos e idosos, dando-lhes um carinho no centro do peito.
É... Pelo que vejo, não sou a única no mundo que se rendeu.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Um dia de trânsito e chuva...
Quantos versos
Quantas prosas
Perdidos
Com o verde dos faróis
E esta mania
De sempre ver o caminho de ida
Nunca o de volta
Será isto segurança
De sempre encontrar
O caminho de casa?
Quantas prosas
Perdidos
Com o verde dos faróis
E esta mania
De sempre ver o caminho de ida
Nunca o de volta
Será isto segurança
De sempre encontrar
O caminho de casa?
quarta-feira, 8 de junho de 2011
E vamos aproveitar
Que os sentimentos são imateriais
E parar com a mania de medi-los.
Pra que colocar fronteiras no infinito?
E parar com a mania de medi-los.
Pra que colocar fronteiras no infinito?
domingo, 5 de junho de 2011
A infância? A adoro. Sempre penso em como tenho saudades de muitas coisas dessa época da minha vida. Sinto falta da inocência, das brincadeiras, do ócio autorizado, da escola, de todos os meus sapatos terem cheiro de tutti-frutti, meus cadernos terem capa de bichinho [e o melhor, ninguém me encher o saco por isso].
Ultimamente, em uma de minhas reflexões sobre este assunto, notei algo engraçado. Uma das coisas que eu mais detestava quando era criança era a falta de autonomia sobre a minha vida. Vivia profetizando aos meus amiguinhos que, quando fosse adulta, comeria quantos chocolates quisesse, dormiria e acordaria a hora que quisesse, ia sair no frio sem casaquinho, ia anarquizar todas essas regras bestas que pai/mãe adoram inventar.
Hoje, como adulta, realmente como quantos chocolates quero... E depois, brigo com a balança, tenho dor de barriga, passo mal. Entendo muito bem que estas consequências tem a ver com minha "anarquia"... E normalmente me arrependo de ter sido uma má garota.
Descobri que quem escolhe a hora que eu acordo é meu chefe e o trânsito da minha cidade, não eu. E as consequências de ir contra esta regra me doem tanto no bolso, que não costumo quebrá-la nem pelos famosos 5 minutinhos. Se durmo tarde, meu desempenho no trabalho cai, e isto me irrita... Logo, no fim das contas, não vale tanto a pena quanto achei que valeria.
A verdade é que hoje, como sou eu quem arca com as consequências das minhas escolhas, vejo como quebrá-las perdeu o seu alto valor... [o que não me impede de fazer isto de vem em quando, claro... A criança dentro de mim diminui, mas não morreu.]
Mas o mais interessante de estar do outro lado da moeda, é quando eu estou em posição de autoridade com quem hoje é criança. É inacreditável... Mas a minha cartilha de regras ganhou uma sessão de anexos e itens extras. Descobri que sou uma chata! E que, legal mesmo, era a minha mãe, que me deixava andar descalça em casa e, às vezes, deixava eu comer danoninho com o dedo... Um dia, quando eu crescer, quero é aprender a ser como ela.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Sarah em: a vida que pedi a Deus!
Quando eu era pequena, pedi muitas coisas, assumo!
Pedi para ter muitos colegas e bons amigos, que colorissem meus dias.
Pedi muito estudo, cursos e aulas presenciais nas salas de aula, bancos de trem e de praças, cadeiras de escritório e sofás.
Pedi um amor verdadeiro e pedi também que ele só chegasse depois que eu me cansasse de procurar [afinal, procurar também é bem legal!].
Pedi inspiração e topei trocar por transpiração.
Pedi verde, amarelo, vermelho, azul, branco, rosa [ e também xadrez, listrado, com glitter e de bolinhas].
Pedi que meus erros doessem sim... E que com eles eu ficasse mais forte, não acuada.
Pedi saúde aos meus amados e para mim também... Aliada a uma boa dose de paciência.
Pedi dinheiro o suficiente para ser feliz sem esquecer o valor do que realmente importa.
Pedi discernimento para aceitar a hora das coisas e pessoas irem embora, entendendo que muitas vezes é o necessário para tudo fluir.
[tudo e todos um dia vão embora... E, em alguns casos, também podem voltar!]
Pedi que o tempo e a distância fossem relativos.
Pedi para saber viver: saber sorrir, saber sofrer.
E hoje quero apenas agradecer... De onde me lembro até aqui, tenho certeza que valeu!
Pedi para ter muitos colegas e bons amigos, que colorissem meus dias.
Pedi muito estudo, cursos e aulas presenciais nas salas de aula, bancos de trem e de praças, cadeiras de escritório e sofás.
Pedi um amor verdadeiro e pedi também que ele só chegasse depois que eu me cansasse de procurar [afinal, procurar também é bem legal!].
Pedi inspiração e topei trocar por transpiração.
Pedi verde, amarelo, vermelho, azul, branco, rosa [ e também xadrez, listrado, com glitter e de bolinhas].
Pedi que meus erros doessem sim... E que com eles eu ficasse mais forte, não acuada.
Pedi saúde aos meus amados e para mim também... Aliada a uma boa dose de paciência.
Pedi dinheiro o suficiente para ser feliz sem esquecer o valor do que realmente importa.
Pedi discernimento para aceitar a hora das coisas e pessoas irem embora, entendendo que muitas vezes é o necessário para tudo fluir.
[tudo e todos um dia vão embora... E, em alguns casos, também podem voltar!]
Pedi que o tempo e a distância fossem relativos.
Pedi para saber viver: saber sorrir, saber sofrer.
E hoje quero apenas agradecer... De onde me lembro até aqui, tenho certeza que valeu!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
O que fazer quando se fica sem palavras?
O que fazer quando não há desculpas suficientes e os caminhos são diferentes?
Aprender com os erros...
E citar palavras de quem conseguiu extrair poesia da dor.
Trecho de "Perdendo Dentes", de Pato Fu
Composição : John/Fernanda Takai
Composição : John/Fernanda Takai
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci
[e nem vou esquecer]
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Fazendo as malas...
Existem poucas coisas na vida que amo mais do que fazer uma mala para viajar. Para mim este costuma ser um momento sublime de planejamento, expectativas e, na maior parte dos casos, de alegria.
Sabe, já me controlei a ponto de não criar expectativas sobre uma viagem... Ou estive triste a ponto delas não se manifestarem. Preciso dizer a quem não passou por isso: sem expectativas, você perde metade da emoção.
Quando escolho o que vai comigo para as minhas fascinantes experiências, imagino as situações pelas quais vou passar, e com isso já vivo com prazer momentos deliciosos e hipotéticos. Escolho minha melhores roupas, as combino, penso no que poderei fazer, como vou cheirar para os outros, como sairei nas fotos de lembrança.
Uma coisa que me parece linda é que, em uma mala de viagem, só levamos o necessário. Cortamos o supérfluo por questões de peso e espaço. Escolhemos os itens materiais que farão parte desta experiência, o que de nosso estará inserido em um todo completamente novo e alheio.
Hmmm, adoro viajar. E é por isso que já começo a viajar ao arrumar as minhas malas.
PS.: Estarei fazendo as malas para uma das minhas mais fascinantes viagens em breve... Mas as malas de lembranças já estão encaminhadas!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
A esmo...
E assim, como se fizesse isso todos os dias, ela saiu de casa andando sem direção em um dia não planejado qualquer. Só sabia que tinha que andar para frente...
Há muito ouvia o chamado do seu coração, puxando-a para fora dali como um ímã de grande força.
E, por medo do desconhecido, ela se segurou teimosamente por muito tempo...
Mas o sentimento de estar no lugar errado só cresceu, e cresceu até se tornar tão imenso que não haveria mais como negar sua existência.
Quem quisesse ou parasse para olhar, podia notar: ela não pertencia àquele lugar. E não tinha nada que a fizesse pertencer, por mais que ela quisesse...
A dor do desprendimento foi grande, porque não é fácil ser acordado do quentinho, mesmo que meio desconfortável, e andar no vento frio até chegar na sua cama.
E, mesmo com medo, ela anda... Se acostumando com um sentimento de liberdade nunca antes experimentado. Ela anda... Com o sentimento de que o caminho ainda está escuro, mas leva ao destino que ela quer chegar.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Ô, manhê!
Eu não gosto de usar sapato.
Até acho bonito, mas calçar eu passo!
Pode ser rosa e ter cheiro de chiclete,
Mas de cadarço eu não sou tiete.
É que o meu pé precisa de ar,
Preso ele se enche de chulé.
Até pé precisa respirar,
Só quem já foi pé sabe como é.
Pense que delícia
Sentir o toque do chão...
Claramente devo ter atenção,
Mas já tenho a malícia.
Por favor, mainha, me escute!
Guarde o dinheiro do meu kichute
E vamos gastar tudo em bolha de sabão.
[Homenagem ao "One Day Without Shoes" - http://www.youtube.com/watch?v=BitShRujoeA&feature=channel ]
sexta-feira, 1 de abril de 2011
As sextas-feiras me dão uma inspiração diferente.
Parecem ter um raiar de nova vida
Me lembram uma echarpe colorida
E dão um frescor radiante à minha mente.
Ao acordar, neste dia especial
Me empolgo de maneira contagiante!
Até esqueço que é um dia normal
E que continuo sendo gente grande...
Que não posso mais enrolar
Na sala de cházinho da escola
Fingindo estar passando mal.
Vou lá no médico ver se ele me descola
Um atestado para eu sonhar.
Não adianta... Fingir por fora que cresceu,
Arrumar carreira e dinheiro.
Se aqui dentro, alguma coisa ainda não amadureceu
E ainda não me sinto inteiro.
Parecem ter um raiar de nova vida
Me lembram uma echarpe colorida
E dão um frescor radiante à minha mente.
Ao acordar, neste dia especial
Me empolgo de maneira contagiante!
Até esqueço que é um dia normal
E que continuo sendo gente grande...
Que não posso mais enrolar
Na sala de cházinho da escola
Fingindo estar passando mal.
Vou lá no médico ver se ele me descola
Um atestado para eu sonhar.
Não adianta... Fingir por fora que cresceu,
Arrumar carreira e dinheiro.
Se aqui dentro, alguma coisa ainda não amadureceu
E ainda não me sinto inteiro.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Ela chega em casa e toma uma taça de vinho. É apenas uma noite comum. Não faz frio nem calor... Não tem nada de imperdível na TV. Senta em sua cama e checa seus e-mails e Facebook.
Um suspiro...
E ela se lembra da pessoa que, dentre tantas milhões no mundo... Teimava em monopolizar seus pensamentos. Pois é... Onde foi parar?? Não está mais aqui.
Gradativamente, foi perdendo o espaço para a previsão do tempo, o Tsunami do Japão, o último episódio de House, novos cantores, a descoberta cruel de que seu pai não come cebola, as últimas técnicas de manicure artística.
Não foi nem a fila... Foi a vida que andou.
E hoje ela suspira por aí a toa e por ninguém, distribuindo o amor que era só dele pelo mundo, largando o carinho que era só dele pelas esquinas, descobrindo que ser um pode ser bem mais do que ser dois.
Ela está por aí.
Mas te mandou um recado:
- Se o destino quiser, a gente se vê.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
And the Oscar goes to...
Gostaria de agradecer à minha mãe, pelo apoio, companhia, pela carne com batata maravilhosa e por sempre ter acreditado no meu sonho. [Mãe, você é A melhor assistente que alguém poderia ter!]
Agradeço o meu pai, por ter me bancado,me mandado flores "anônimas" no dia dos Namorados e me ensinado a rezar e a dirigir [depois de muitas broncas, claro].
Agradeço aos meus irmãos por me ensinarem diariamente a ter paciência [acho que vai durar a vida inteira] e por nunca me emprestarem o videogame, me dando horas vagas extras para viver do jeito que se deve viver.
Agradeço a todos os meus "ex", por sempre abrirem caminho para alguém melhor chegar depois.
Queria muito agradecer às minhas amigas pelo ouvido de pinico.
Agradeço também São Pedro, por fazer chover na hora de dormir, com o som que embala meus sonhos mais confusos.
Agradeço aos meus cabeleireiros por me deixarem temporariamente mais bonita.
Por último, agradeço a todos os meus fãs, em especial os mirins que me chamam de "Tia Salada" e "linda" todos os dias. Valeu, gente!!!!!!!
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
É chegada a hora!
Chegou o ponto onde é preciso e necessário fazer renúncias.
Renunciar às falsas sensações de estabilidade, de amor, ao dinheiro, à esperança, desestruturar.
Pois somente tirando tudo do lugar conseguirei dar espaço para a felicidade de verdade entrar.
[2011 começa com o sentimento do DESAPEGO. É o ano da faxina.]
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